São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Cúpula do PFL não aparece
CARLOS EDUARDO ALVES
A cúpula do PFL preferia um acordo com o PSDB. Antônio Cabrera, presidente do PFL paulista, afirmou que sofrera "pressões e ameaças" para não selar a aliança com o PPB. Cabrera não citou a origem óbvia das pressões, mas Maluf foi direto. "Todo mundo na corte e no Bandeirantes se meteu para atrapalhar", disse, referindo-se ao governo FHC e ao governador Mário Covas, que demitiu os pefelistas de seu secretariado. Na linha de negar o óbvio, Maluf tentou desmentir que o PFL nacional preferisse a candidatura Serra. Disse que estivera em Brasília com as principais lideranças pefelistas e que não haveria restrições a Pitta. Incomodado com a pergunta sobre a posição do PFL nacional, Maluf chamou Cláudio Lembo (pefelista ligado a Marco Maciel, vice-presidente da República). Lembo, para desconforto de Maluf, afirmou que o "PFL local" deseja a vitória de Pitta. Régis de Oliveira, o pefelista que é candidato a vice-prefeito na chapa de Pitta, fez a iniciação na crítica ao governo FHC. "Como se socorre bancos falidos com bilhões e se deixa outros setores desamparados?" Texto Anterior: Ataques a Serra marcam festa de Pitta Próximo Texto: Tucano promete ampliar o Metrô Índice |
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