São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Buenos Aires tem casos
DANIEL BRAMATTI
"É muito difícil detectar os asilos. A maioria nem sequer pede habilitação municipal", disse à Folha Angel Cosentino, responsável pela fiscalização na prefeitura de Buenos Aires. Quando uma entidade irregular é descoberta, os proprietários são multados, e os idosos são transferidos para clínicas públicas. Há alguns meses foi descoberto um instituto geriátrico irregular em plena região central da capital. "Os idosos estavam desnutridos e maltratados", disse o gerontólogo Raul Rosenberg. As famílias que não dispõem de atendimento público e de dinheiro para pagar uma clínica privada acabam recorrendo às irregulares, mais baratas. Na maior parte dos casos, trata-se de verdadeiros "depósitos de gente", segundo José Vilches, diretor da Confederação Geral dos Aposentados. A Argentina é o segundo país da América Latina com maior porcentagem de idosos na população. Só perde para o Uruguai (12%). Texto Anterior: País depende de telefone para crescer Próximo Texto: Campanha pede comida e roupa para policiais do MS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |