São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Entidade vai à Justiça contra vazamento Praia pode oferecer riscos à saúde MARCUS FERNANDES
Anteontem, o superintendente da Sabesp em Santos, Francisco Corrêa, admitiu que a empresa constatou há 30 dias que a tubulação do emissário, que deveria lançar o esgoto a 4 km da costa, tem dois vazamentos, a 500 m e 1.500 m da praia. "Isso é um descaso das autoridades. A cidade, independente de classe social, será penalizada com essa informação", disse José Manuel Ferreira, presidente da associação. Segundo Francisco Corrêa, da Sabesp, o rompimento se deu por corrosão dos parafusos de ferro que unem os tubos. O emissário entrou em funcionamento em 88. Ele disse ser impossível precisar desde quando a tubulação está rompida. Corrêa afirmou ainda que técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) foram solicitados pela Sabesp para avaliar os danos e determinar o procedimento de reparo. Não há prazo para o início dos reparos. O professor do departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da USP, Sérgio Eiger, afirmou que a partir do momento em que a Sabesp admite vazamentos próximos à praia, fora das especificações de projeto, há um aumento no risco de contaminação dos banhistas por doenças infecto-contagiosas. Entretanto, Eiger afirmou que uma avaliação mais precisa da situação e dos riscos envolvidos depende da análise de dados sobre a balneabilidade (se tem condições para banhos) da região. A praia da Enseada concentra os principais hotéis e loteamentos de luxo do litoral sul paulista. Texto Anterior: SE e PE usaram melhor a verba Próximo Texto: Rapaz de 22 ataca criança de 2 e é preso Índice |
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