São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 1996
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Brahma nega venda e saída de executivo

DA REPORTAGEM LOCAL

Hubert Gregg, presidente do conselho de administração da Brahma, deve deixar de exercer suas funções na companhia.
A informação da saída de Gregg, que vendeu em 1989 o controle acionário da empresa para os donos do Banco Garantia, reacendeu especulações no mercado de que a empresa estaria sendo comprada pela Miller Brewing Company -uma divisão do grupo Philip Morris.
A Brahma, que teve faturamento bruto (sem descontar os impostos) de US$ 4 bilhões em 1995, nega qualquer negociação com a Miller e informa que Hubert Gregg continua como presidente do conselho de administração.
Juan Manuel Vergara, presidente da Miller do Brasil e vice-presidente da empresa para a América Latina, também nega qualquer acordo para a compra da Brahma.
Desde setembro, a Miller tem uma joint venture com a Brahma para distribuir no Brasil a Miller Genuine Draft, uma cerveja mais fina, semelhante ao chope.
"Temos intenção de entrar em outros países da América Latina com a Brahma. Até o final do ano estaremos produzindo a Miller no Brasil", diz Vergara.
A Philip Morris, maior indústria de produtos de consumo do mundo (deve faturar US$ 2,2 bilhões no Brasil e 96), nega as negociações.
Gilberto Galan, diretor de assuntos corporativos, porém, diz que a política agressiva de aquisições é uma das prioridades da empresa.

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