São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 1996 |
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Buemba! O homem ideal é mole mas sobe!!
JOSÉ SIMÃO
Só quero ver no dia em que ela tiver que arrancar um dente. Anestesia nem pensar! Não sei por que, mas a anestesia não vai pegar! Nunca mais, a não ser que a Hortência pegue uma dentista dissidente. Dentista agora só em Miami. "Zé Vitor, tô com dor de dente". "Liga pra Varig!" Rarará! Em desagravo, a Hortência podia bancar a fina e convidar todas as dentistas para um chá com porradas. E a pesquisa da Revista da Folha sobre o homem ideal? Sendo homem já é ideal, gritou uma amiga minha. E uma outra disse que homem ideal é qualquer um às 4h da manhã. E uma outra disse que todo homem é ideal. Com tanto que não coma a empregada! E diz que um homem ideal estava se masturbando, quando a mulher abriu a porta e ele gritou: "Poxa, bem. Você não morre mais!". Esse é um romântico. E uma outra diz que o homem ideal é aquele que passa o domingo enrolado num cobertor, assistindo ao Gugu, às gargalhadas, e depois grita: "Porra, nunca tem nada pra comer nesta casa!" E o pior homem ideal é aquele que fica folheando o livro de arquitetura e depois diz: "Vamos fazer uma massa com trufas". Tipicamente paulista. E, dos homens ideais fotografados pela Folha, todos têm 30 anos, são ricos, velejam, esquiam, mergulham, pilotam. E o esporte mais antigo do mundo? Sexo ninguém falou. Pingolim nem pensar. O homem ideal é um depauperado! E o homem ideal no Ceará só deixa a mulher falar três coisas: xô, galinha; pra dentro, menino; e o "de comer" tá na mesa. É mole? É mole, mas sobe! Aliás, esse é o homem ideal: é mole, mas sobe! Rarará! Hoje só amanhã! Põe no Mail. Que eu Ponho no Tail. E-mail simao@folha.com.br Texto Anterior: História da maquiagem define a mulher no século Próximo Texto: Colonialismo é Brando Índice |
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