São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996 |
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Procon vê demora nas negociações Orientações são conflitantes, diz Fornazaro CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Segundo ela, a demora está prejudicando o consumidor, que se vê obrigado a pagar aumentos maiores do que deveria. "A questão é séria. Há muitos idosos que estão com quase toda a sua renda comprometida com as mensalidades dos planos de saúde", diz Fornazaro. Para ela, a maioria dos usuários não tem recursos para contratar um advogado para fazer o pagamento em juízo ou entrar com ação na Justiça. Confusão Fornazaro criticou as orientações conflitantes do governo. "Primeiro, o governo disse que todos os reajustes dos planos de saúde estavam suspensos. Depois, informou que o aumento máximo permitido seria de 20%. Logo depois, orientou o consumidor a pagar todo o aumento e entrar com ação na Justiça." Fornazaro teme que o caso das mensalidades escolares se repita. "Houve negociação, mas sem benefício ao consumidor". Texto Anterior: Cliente de plano de saúde obtém liminar Próximo Texto: Promotor defende suspensão Índice |
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