São Paulo, sexta-feira, 14 de junho de 1996
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Assassinado prefeito russo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A cidade de Moscou, depois de sofrer um atentado a bomba no metrô que deixou quatro mortos, descobriu ontem que o prefeito de um de seus subúrbios foi assassinado por um pistoleiro contratado a três dias da eleição presidencial.
O presidente Boris Ieltsin descreveu a morte de Viktor Mosalov (o segundo prefeito morto em dez dias) como um "ato terrorista" para intimidar os russos antes da eleição do domingo. Mas a polícia descartou motivação política.
O prefeito de Jukovski, cidade de 100 mil habitantes a cerca de 20 km de Moscou, foi encontrado morto com dois tiros na cabeça em uma escada de seu prédio. A cidade abriga um dos principais centros de pesquisa espacial da Rússia.
A morte, ocorrida depois de um atentado a bomba contra o candidato a vice-prefeito de Moscou, forçou um aumento na segurança. Caminhões estavam sendo usados para buscas nas estradas que vão para a capital russa.
O candidato neocomunista à Presidência, Guennadi Ziuganov, acusou as políticas do governo Ieltsin pelo atentado no metrô e pelo assassinato do prefeito.
"Infelizmente temos de pagar com o sangue de alguém diariamente." Ele disse que o crime organizado e a violência tinham crescido por causa do governo Ieltsin.

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