São Paulo, sábado, 15 de junho de 1996 |
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EUA asilam fugitiva de mutilação sexual Fauziya Kasinga, 19, saiu do Togo PATRICIA DECIA
A decisão foi tomada pelos 12 membros do Conselho de Imigração, última instância de apelo nos nesses casos, abaixo apenas da corte federal. Por isso, o caso deverá servir de base para os 179 juízes de imigração no país. Ela é a quinta africana a conseguir asilo no país por causa de mutilação genital. A mutilação é uma prática tradicional de vários países africanos e consiste na retirada de parte dos genitais numa operação ritualística feita com facas, vidros e sem anestesia. Pedido negado Kasinga teve seu primeiro pedido de asilo negado quando chegou aos EUA. Ela ficou presa por cerca de 18 meses, até a advogada Karen Musalo apelar da decisão. Atualmente, Kasinga mora com um primo na Virgínia (Costa Leste). Texto Anterior: Samper recua em reforma do governo Próximo Texto: Casa Branca obtém dossiês ilegalmente Índice |
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