São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996
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Cadastros eram divergentes

FREDERICO VASCONCELOS
DO EDITOR DO PAINEL S/A

Meses depois de fazer os pagamentos regulares, e de atender às "chamadas de recursos", Paulo Mayr Cerqueira tomou medidas que deveria ter adotado antes de entrar no negócio.
Ele fez um levantamento na Junta Comercial sobre as empresas. Segundo diz, descobriu que não constava nenhuma firma registrada com o nome de Franchise Associados.
A Wilsol está registrada, mas seu objetivo social não é comercializar franquias. Consta como comércio de gêneros alimentícios em geral, lanches, pizzas, pastéis, doces e sorvetes. Segundo os advogados de Cerqueira (José Rubens de Macedo Soares Sobrinho e Edson Felipe dos Santos), quando firmou o contrato, em 1993, a Wilsol não tinha atribuição legal para efetuar negócios de franquia.
Cerqueira diz que a Wilsol não tinha escritório. No endereço apresentado funcionava uma pizzaria. As assembléias eram realizadas em um dos restaurantes.
Num desses encontros, ele conheceu o criador do Grupo Sérgio (Sérgio Della Crocci, cujo nome não aparece nos documentos).
Na Junta Comercial, Cerqueira encontrou duas empresas registradas com o nome do Grupo Sérgio como distribuidoras de carne e um grupo empresarial voltado para a agropecuária.
Para os advogados, essas empresas não poderiam exercer a atividade de franquia das marcas Kilo Chic e Mister Sheik, ambas do Grupo Sérgio.
(FV)

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