São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996 |
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Clubes brigam por patrocínio
SÉRGIO KRASELIS
Com a aprovação do ranking feminino pela CBV, a Nestlé, que desde 93 patrocina o Leite Moça, ameaçou retirar seu apoio ao clube, atual bicampeão brasileiro. Depois de idas e vindas, a empresa renovou com o clube, que agora passa a se chamar Leites Nestlé. Na avaliação de Antonio Feitosa, coordenador de marketing esportivo da empresa, o patrocínio às equipes de vôlei sempre foi cíclico. Uma análise das empresas privadas que patrocinaram times de vôlei feminino de 1990 até a Superliga 95/96 endossa a teoria de Feitosa. Nem mesmo a Superliga, remodelada para ser, a longo prazo, a NBA (liga norte-americana de basquete) do vôlei, conseguiu manter os patrocinadores. Para Cacá Bizzocchi, técnico do BCN, um dos motivos de o patrocinador perder interesse em apoiar os clubes está no fato de as jogadoras de ponta passarem mais tempo na seleção brasileira do que defendendo suas equipes. "As jogadoras teriam que ter um tempo mínimo para atuar no clube e na própria seleção. E que tivessem um tempo mínimo de descanso entre sua apresentação ao clube ou seleção", diz Cacá. (SK) Texto Anterior: Brasil teme 'efeito Peru' no feminino Próximo Texto: Ranking divide os dirigentes Índice |
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