São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996 |
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Ranking divide os dirigentes
SÉRGIO KRASELIS
As jogadoras Ana Moser (ex-Leite Moça) e Ana Flávia (ex-BCN) correm o risco de irem para a Olimpíada sem terem assinado contratos com novos clubes. Com o ranking criado pela Confederação Brasileira de Vôlei, nenhum time que vai disputar a Superliga Nacional 96/97 pode ter em seu quadro mais do que duas jogadoras "de alto nível". Pelo ranking da CBV, elas receberam a pontuação máxima: 7. Cada clube pode ter jogadoras que somem um total de 30 pontos. A criação do ranking gerou protestos por parte do Leite Moça. O presidente do clube, João Caracante, criticou a forma como o ranking foi criado. Já outros clubes aplaudiram a criação do ranking, como, por exemplo, o São Caetano. "O ranqueamento foi algo necessário porque deu novas oportunidades para outras equipes formarem seus times", admite Richard Nassif, supervisor de vôlei do São Caetano. Já o novo técnico do BCN, Carlos Bizzocchi, o Cacá, acredita que o ranqueamento se transformou em uma "faca de dois gumes". "Apenas três equipes têm hoje condições de absorver as jogadoras. Mas, pelo ranking, as 36 jogadoras somam 151 pontos. Pelas regras criadas, está proibido contratar três atletas de nível A. Uma solução deve ser criada o mais rápido possível", diz Cacá. (SK) Texto Anterior: Clubes brigam por patrocínio Próximo Texto: Juvenis mineiras já são 'promessas' Índice |
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