São Paulo, terça-feira, 25 de junho de 1996 |
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Jatene critica a ausência de alternativa viável à CPMF
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
O ministro declarou que "ninguém ofereceu uma alternativa viável" em 14 meses de discussão sobre a cobrança da taxa. O tributo, semelhante ao extinto imposto do cheque (que descontava 0,25% das operações bancárias), teria receita seria destinada à saúde. Os partidos de apoio ao governo concluíram que são remotas as possibilidade de aprovar a CPMF este ano. Jatene disse que a proposta vem sendo rejeitada pelo "poderosíssimo grupo que representa a elite econômica". O presidente Fernando Henrique Cardoso declarou várias vezes que apóia a criação do tributo. O ministro disse ser "muito difícil discutir com quem é responsável pelo desenvolvimento do país, é responsável pelos empregos e paga tributos". Jatene afirmou que não haverá arrecadação de tributos "com base alargada e redução de alíquotas" no Brasil enquanto "o sigilo bancário proteger a sonegação, o caixa dois e lavagem de dinheiro". Comparação Citando os exemplos do Reino Unido e dos Estados Unidos, ele afirmou que a carga tributária cobrada atualmente no país não é "insuportável, como dizem". Jatene disse que não sabe quando a reforma tributária será feita, mas "as necessidades do setor da saúde são inadiáveis". O ministro participou ontem, na capital gaúcha, do lançamento da campanha "Você Vendendo Saúde", promovida pela RBS (Rede Brasil Sul). A campanha é voltada para amamentação, pressão arterial, vacinação e higiene bucal. Texto Anterior: O tamanho do ajuste fiscal Próximo Texto: Contradição cerca a morte de PC Farias Índice |
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