São Paulo, domingo, 30 de junho de 1996 |
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Ziuganov reduz tom da campanha russa PC estaria tentando evitar a vitória JAIME SPITZCOVSKY
Antes do primeiro turno, Ieltsin centrou fogo nas acusações de que os neocomunistas representam a volta ao passado soviético, de repressão e intolerância. Derrota A falta de ímpeto da campanha de Ziuganov também levou analistas a suspeitarem que os neocomunistas querem evitar uma vitória. Eles não se considerariam preparados para chegar ao poder. Prefeririam esperar mais um mandato de Ieltsin para melhorar sua organização partidária e colher frutos de mais desgaste político de seus adversários alojados no Kremlin. Mas o neocomunista Guennadi Selezniov, presidente da Duma (Câmara dos Deputados), mais otimista, chegou a dizer que seu candidato e Ieltsin têm chances iguais de vitória. Anteontem, depois de iniciar a semana em ritmo lento, Ziuganov se animou com as especulações sobre a saúde de Ieltsin, que se propagaram na sexta-feira. Mas o presidente, que conseguiu fazer manobra com o calendário para garantir votos, pode não ter fôlego suficiente para conseguir a participação desejada pelos estrategistas de sua campanha. Vladimir Nikonov, assessor do presidente, disparou semana passada o alarme de preocupação. "Se nossos eleitores não comparecerem, estaremos diante de uma situação difícil." Texto Anterior: Apatia marca o segundo turno na Rússia Próximo Texto: Aposentadoria 'vale' 15 garrafas de vodca Índice |
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