São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996
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Cinemas VIP da Virgin vão ter garçom, champanhe e caviar

Richard Branson, bilionário britânico, ataca de novo

IGOR GIELOW
DE LONDRES

A Virgin ataca novamente. Desta vez com um produto inusitado: salas de cinema com garçons servindo champanhe e caviar.
A idéia, que deve virar realidade em alguns dos 120 cinemas comprados pela Virgin no começo do ano da rede MGM, é a última do grupo britânico, considerado um dos mais ousados do mundo.
Por trás de tudo, um multiempresário de quase 46 anos, cuja fortuna ultrapassa o US$ 1 bilhão. Richard Branson, que já foi hippie, é considerado o mais inovador empresário britânico.
Fundada em 1969 como uma lojinha que vendia discos pelo correio, a Virgin virou uma das maiores gravadoras do mercado fonográfico. Foi vendida em 1992 para capitalizar com US$ 750 milhões a companhia aérea Virgin Atlantic, que detém 13,2% dos vôos entre EUA e Reino Unido.
As Virgin Megastores, lojas de CDs, vídeo e programas de computador, são as maiores do mundo hoje. O grupo todo tem capital estimado em US$ 1,3 bilhão.
Exibicionista, Branson adora aparecer em tudo o que é inaugurado com a marca Virgin.
O "tudo" ganhou, em 1994, até um refrigerante chamado Virgin Cola. Parecia improvável, mas hoje ocupa 8% do mercado britânico.
A idéia do cinema VIP veio dos serviços oferecidos em sua linha aérea, que ganharam nos últimos dois anos prêmios de qualidade de entidades européias e dos EUA.
Os cinemas, cuja rede toda foi comprada por US$ 280 milhões, devem ter pequenas mesas para duas pessoas com luzes de leitura. Nelas, garçons servirão champanhe e caviar, por exemplo.

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