São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 1996 |
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Mistérios da paternidade Na segunda metade dos anos 80, Jânio Quadros, então prefeito da capital paulista, ligou para Orestes Quércia, que ocupava o governo do Estado: - Governador, preciso falar urgentemente com o senhor. Preocupado, Quércia o chamou para um almoço. Jânio avisou à imprensa. O almoço seguia. E nada do prefeito falar. Quércia indagou: - Mas, presidente, afinal, qual é o problema urgente? - Governador, eu vi uma foto do senhor com sua filhinha, que acabou de nascer, e lembrei dos tempos em que eu era pai novo. Fiquei preocupado. E vim trazer alguns conselhos úteis. Acabada a reunião, a imprensa cercou os dois, querendo detalhes. Jânio disse: - Eu sou autoridade menor. Cabe ao governador, se achar que é pertinente, revelar o teor da conversa que mantivemos. Por uma semana, os jornais especularam sobre a misteriosa reunião no Bandeirantes. Texto Anterior: Teatro combinado; Ensaios políticos; Jatene rifado; Movimento no ninho; Humor parlamentar; Para a torcida; Marcando posição; Arquiteto de esquerda; Espalhando terror; Neoliberal demais; Pirotecnia eleitoral; Aquecimento eleitoral; Ajuda externa; Vacina tucana; Senha partidária; Detalhe importante; Visita à Folha Próximo Texto: Líderes de FHC prevêem derrota da CPMF de Jatene Índice |
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