São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 1996
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Prefeito proíbe fogos em atos

DA REPORTAGEM LOCAL

O prefeito Paulo Maluf vai proibir a queima de fogos de artifício durante inaugurações de obras nos últimos meses de sua gestão.
Segundo ele, a equipe do cerimonial da prefeitura vai solicitar aos moradores da região beneficiada pela obra que não soltem rojões em uma área de até 500 metros de distância do local.
Até ontem, Maluf não havia pensado em transformar a solicitação verbal em lei.
Ele disse que os fogos podem ser perigosos principalmente para crianças e idosos, que teriam menos agilidade para se defender.
A queima de fogos de artifício foi iniciativa dos moradores da favela Haia do Carrão e é fato comum nas entregas de apartamentos do Projeto Cingapura.
Inauguração
Os quatro prédios entregues ontem vão beneficiar cerca de 80 famílias da favela Haia do Carrão, onde moram cerca de 2.000 pessoas.
Até agosto, a prefeitura promete entregar mais 12 prédios.
A meta é acomodar 1.200 pessoas pelo Cingapura, e o resto, pelo projeto de mutirão, que vai começar a ser construído nas próximas semanas.
"Será feito um esquema inovador nessa favela", disse o secretário municipal de Habitação, Lair Krahenbuhl.
"Antes, a prefeitura só ajudava a comprar o material. Agora, vamos dar assessoria técnica durante a construção."

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