São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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Expansão
NELSON DE SÁ
É o que indica uma reunião da associação de governadores americanos, mostrada na C-Span, TV a cabo. O líder, governador republicano de Wisconsin, disse ontem: - Nossos maiores parceiros comerciais estão nas Américas. E não só para o presente. As oportunidades para o futuro são ilimitadas (...). Temos a oportunidade de expandir o Nafta, e fazer as exportações e importações mais importantes para os americanos, e criar empregos. O projeto é, abertamente, "expandir o comércio com a América do Sul". O vice-presidente da associação, democrata de Nevada, segue a linha, "nós temos de expandir o Nafta". O Nafta é o acordo de comércio entre EUA, Canadá e México. Em "expansão", ele caminha para absorver as economias do Mercosul -e o sonho de FHC. A expansão americana está batendo à porta, também em nível político. O Canal de Notícias NBC, na TV a cabo, registrou um "novo cenário" nas relações EUA-América Latina. Um cenário em que tem grande peso a reação "regional" à lei Helms, que permite sanções às empresas latino-americanas -e outras- que negociem com Cuba. Para um especialista americano ouvido pelo Canal de Notícias, "as relações hemisféricas estão se reajustando à era pós-guerra fria". Um reajuste que envolve, curiosamente, "mudanças de pessoal no Departamento de Defesa" americano, além de episódios de prepotência como a retirada do visto do presidente da Colômbia. Segundo a CBS Telenotícias, na TV a cabo, o presidente do Peru, diante do caso colombiano, pediu uma intervenção do Grupo do Rio -de que faz parte o Brasil. O Brasil grande calou. Texto Anterior: Compensação acaba em 2004 Próximo Texto: Negociação procura agilizar votação Índice |
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