São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996 |
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"Ele não sabe o que fala"
CLAUDIA VARELLA
"O Luiz Marinho não sabe do que está falando porque ele não participou do comando da greve", disse Paulinho. Segundo ele, o "único problema na greve" foi com os motoristas de ônibus de São Paulo, ligados à CUT. "Na calada da noite, eles fecharam um acordo espúrio com o Paulo Maluf (prefeito de São Paulo) e furaram a greve." Já o diretor do Departamento de Relações Intersindicais e do Trabalho da Fiesp, Roberto Ferraiuolo, 58, disse que a grande maioria dos empresários ligados à Fiesp não defendeu a greve. "Uma minoria pode ter apoiado. A Fiesp é uma entidade plural e democrática", afirmou. Segundo ele, a Fiesp não apoiou a greve porque a paralisação não tinha nenhuma "consistência definida". "A posição da Fiesp tinha sido a de um protesto simbólico pelo não-andamento das reformas no Congresso. A lei não contempla a greve das empresas, o locaute." Texto Anterior: Abertura é necessidade para o Brasil, diz Marinho Próximo Texto: Promotoria quer depoimento de FHC Índice |
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