São Paulo, segunda-feira, 15 de julho de 1996
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"Ele não sabe o que fala"

CLAUDIA VARELLA
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e diretor da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, 39, afirmou que houve muito empenho da central na greve geral de 21 de junho.
"O Luiz Marinho não sabe do que está falando porque ele não participou do comando da greve", disse Paulinho.
Segundo ele, o "único problema na greve" foi com os motoristas de ônibus de São Paulo, ligados à CUT.
"Na calada da noite, eles fecharam um acordo espúrio com o Paulo Maluf (prefeito de São Paulo) e furaram a greve."
Já o diretor do Departamento de Relações Intersindicais e do Trabalho da Fiesp, Roberto Ferraiuolo, 58, disse que a grande maioria dos empresários ligados à Fiesp não defendeu a greve. "Uma minoria pode ter apoiado. A Fiesp é uma entidade plural e democrática", afirmou.
Segundo ele, a Fiesp não apoiou a greve porque a paralisação não tinha nenhuma "consistência definida".
"A posição da Fiesp tinha sido a de um protesto simbólico pelo não-andamento das reformas no Congresso. A lei não contempla a greve das empresas, o locaute."

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