São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996
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Advogado questiona competência

DA SUCURSAL DO RIO

O advogado do Banco Nacional, Sérgio Bermudes, disse ontem que o fato de a Justiça mineira ter pedido o arresto dos bens de sete executivos e controladores do Nacional "não tem qualquer significação".
Ele disse que a decisão do juiz é "uma segunda amarra" nos bens, porque eles já haviam sido considerado indisponíveis, por força de lei, quando foi decretada o Raet (Regime de Administração Especial Temporária) do Nacional. "É chover no molhado", afirmou Bermudes.
O advogado informou ainda que vai "arguir a incompetência" do juiz de Minas para tomar decisões, porque, segundo ele, "a lei diz que as ações têm de ser processadas no principal estabelecimento, que é o Rio".
Segundo Bermudes, Belo Horizonte é somente a sede estatutária do Nacional.
PF
O delegado aposentado da PF (Polícia Federal) Paulo Lacerda, 50, voltou a trabalhar na investigação das supostas fraudes em créditos fictícios em 652 contas correntes do Banco Nacional, em um total de R$ 5,3 bilhões.
Lacerda estava ontem em Brasília, analisando, juntamente com o atual delegado do inquérito, Galileu Pinheiro, e com o delegado Nei Cunha, de Brasília, o rastreamento feito pelo BC.

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