São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 1996 |
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Chiamulera estabelece recorde sul-americano em barreiras Chuva interrompe torneio logo depois da nova marca ANDRÉ FONTENELLE
Com 13s54, Chiamulera superou o próprio recorde (13s58), que estabelecera em maio, na Colômbia. "Dá para correr melhor. Eu vou correr melhor", disse o atleta, que pretende fazer 13s40 para chegar à final olímpica da prova. Chiamulera se emocionou com a vitória. Dedicou-a à namorada, Lie Nonaka, à família, ao diretor de sua equipe (Funilense), Sérgio Coutinho, e a Deus. Ele disse estar mais alegre por ter vencido sem nunca ter recorrido ao doping. "Você nunca sabe se as pessoas que correm contigo estão 'limpas" ', explicou. Para ele, correr bem em Atlanta é uma questão de honra, após uma queda que o eliminou da prova em Barcelona-92. "Depois que eu caí na última Olimpíada, eu disse: 'Vou correr essa merda'." Um temporal interrompeu o torneio de Marietta pouco depois da prova de Chiamulera. O torneio serviria como avaliação para eventuais cortes de atletas que estejam em más condições. Com a interrupção, poucos atletas puderam ser avaliados. Ainda nos 110 m com barreiras, Walmes Rangel foi o quarto colocado, com 13s82, e Emerson Perin, o sétimo, com 14s00. Nos 100 m rasos, Cleide Amaral ficou em nono (11s85). A composição final da equipe sairá na segunda-feira, um dia após outro torneio na mesma pista. Ontem à noite, Joaquim Cruz se reuniria aos demais atletas, que estão treinando em LaGrange (110 km a sudoeste de Atlanta). (AFt) Texto Anterior: Sávio faz gol como titular Próximo Texto: Delegação crê na 'aprovação' de Edinanci Índice |
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