São Paulo, sexta-feira, 19 de julho de 1996 |
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Reebok sai à frente na luta pelo 'pódio' do marketing
HUMBERTO SACCOMANDI
O objetivo é fazer com que a marca apareça o máximo de tempo possível na TV durante os Jogos. Sobretudo no pódio olímpico, quando a câmara dá um close nos vencedores. O Comitê Olímpico Brasileiro, por exemplo, é patrocinado pela Reebok, que fornece produtos para atletas e modalidades que não tenham patrocinador próprio. Sua principal concorrente em Atlanta será a Nike, também norte-americana, que afirma estar patrocinando atletas de 44 países. Em terceiro lugar, vem a empresa japonesa Mizuno, com produtos fornecidos para concorrentes de 35 países olímpicos. A Adidas vem logo a seguir. Segundo a empresa, esportistas de 33 países disputarão provas com tênis ou roupas de sua marca. A Speedo é outro forte patrocinador, mas a marca predomina somente nas provas aquáticas. Mercado Se os atletas competem por uma medalha de ouro, o prêmio para essas empresas é uma fatia maior na venda de produtos esportivos. Estima-se que esse mercado movimente US$ 7 bilhões por ano nos EUA. A Olimpíada de Atlanta, que será o evento mais visto da história, é a vitrine perfeita. Na ânsia por associar sua marca à elite do esporte mundial, as empresas patrocinadoras de atletas e da Olimpíada formam verdadeiras equipes paralelas aos países. Entre essas delegações transnacionais, estão o Planet Reebok Team, o Team Xerox Olympians e o AT&T Olympic Network. Os atletas podem pertencer a várias corporações, desde que elas não atuem na mesma área. A nadadora Janet Evans (EUA), por exemplo, participa dos times da Xerox e da Speedo. Por dever contratual, os atletas devem a comparecer a eventos e estandes de seus patrocinadores. Texto Anterior: Religião concorre com massagens Próximo Texto: Mizuno é favorita nos 100 m Índice |
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