São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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O jovem amor do velho bardo
AUGUSTO MASSI
Apesar da singularidade de suas experiências, os três manifestaram interesses convergentes e ajudaram a configurar uma imagem modernista do Brasil: descobriram o barroco mineiro nas famosas viagens a Ouro Preto, acalentaram o desejo de escrever uma obra sobre Aleijadinho, participaram da construção mitopoética da Amazônia e traduziram os poetas modernos brasileiros para suas respectivas línguas. Ao reconstituir nesta edição do "Mais!" a aventura brasileira de Ungaretti, a Folha entrevista a poeta ítalo-brasileira Bruna Bianco. Ela fala pela primeira vez em 30 anos sobre o seu namoro com o poeta italiano, que conheceu em São Paulo, em 1966, aos 26 anos. Com ele, Bruna Bianco compartilhou a autoria de "Diálogo", publicado dois anos mais tarde, em 1968. Ela também cedeu ao jornal uma carta inédita, entre as mais de 45 que compõem a correspondência entre ambos (leia à pág. 5-5). Diante do lançamento brasileiro de "Invenção da Poesia Moderna - Lições de Literatura no Brasil (1937-1942)", organizado por Paola Montefoschi (a sair pela Ática este mês), e o aparecimento na Itália, brevemente, de "O Sexto Rio de Ungaretti", da professora Luciana Stegagno Picchio -duas obras que reatam os laços afetivos e intelectuais que Ungaretti manteve com o Brasil-, o "Mais!" recupera a presença do poeta no país, sua importante atuação como professor na Universidade de São Paulo e a convivência com os autores modernistas. Texto Anterior: Flagrante dos homens ridículos Próximo Texto: As passagens brasileiras Índice |
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