São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996
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País tem anseio monárquico

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A função de primeira-dama foi criada nos EUA um pouco para responder aos anseios monárquicos latentes do país. Poucas repúblicas têm liturgias de Estado tão realescas quanto esta e nelas não poderia faltar a figura da rainha.
É de se supor que todas elas tenham influenciado seus maridos ou pais ou tios ou sogros ou irmãos (houve 11 primeiras-damas de viúvos ou solteiros).
Mas a primeira a ser acusada de ingerência direta nos assuntos de governo foi Edith Bolling Wilson (1915-1921), em especial depois que o marido, Woodrow Wilson, sofreu um derrame em 1918.
Eleanor Rooosevelt (1933-1945), teve papel preponderante no governo de Franklin, embora o casal nunca tenha vivido como tal na Casa Branca. Ela cobrava do presidente posições mais à esquerda.
Rosalynn Carter e Nancy Reagan sofreram muitos ataques pelo que muitos consideraram intromissão descabida em assuntos de Estado. A primeira-dama mais popular, Jacqueline Kennedy (1961-1963), desempenhou papel de mãe e promotora social e cultural.
(CELS)

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