São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Casais pedem para acolher embriões no Reino Unido
IGOR GIELOW
A destruição dos embriões segue ciclos de cinco anos, segundo normas ditadas por uma lei de 1990. A Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia, órgão regulador do setor no país, determinou a destruição dos embriões em 20 clínicas especializadas. Segundo lei aprovada pelo Parlamento, a partir de 1991 os embriões cujos pais biológicos não requisitarem têm que ser destruídos. Hoje, o Reino Unido possui mais de dez mil embriões congelados. Para grupos religiosos e antiaborto, os embriões já são seres humanos em estágio inicial de vida e, por isso, a destruição seria um massacre em massa. O governo não vê assim, apesar da pressão dos grupos. Os embriões que vão ser destruídos estão, em média, na segunda ou quarta divisão celular. Já grupos pró-fertilização artificial, como o Issue, afirmam que a lei regulando a existência de embriões é necessária, embora a destruição dos mesmos seja "triste". Os cinco casais, cuja identidade ficou sob sigilo, se apresentaram a clínicas em três cidades diferentes do Reino Unido. As leis que regulam o uso de embriões em casais inférteis são semelhantes às da adoção. Texto Anterior: Pesquisadores alemães isolam vírus ligado à depressão grave Próximo Texto: Multidão atira pedras e esterco contra o presidente de Burundi Índice |
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