São Paulo, sexta-feira, 26 de julho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Tucanos e bancários brigam em frente a comitê de Serra

CARLOS EDUARDO ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma briga entre militantes do PSDB e bancários encerrou a manifestação que o sindicato da categoria promoveu ontem em frente ao comitê de José Serra, candidato tucano à Prefeitura de São Paulo.
Ninguém se feriu com gravidade durante a briga, que envolveu seis pessoas.
Oficialmente, os sindicalistas, ligados politicamente ao PT, foram ao local pedir a interferência de Serra para ajudar na luta para devolver o Banespa ao controle do governo estadual.
Como se sabe, o Banespa está sob intervenção do Banco Central. Sebastião Farias, coordenador da campanha tucana, recebeu uma comissão de manifestantes e disse que poderia encaminhar pedido de encontro dos bancários com Serra.
"Mas é claro que isso é uma manifestação eleitoral do PT", afirmou Farias. No início da semana, um grupo que reivindica do governo medidas para distribuição de casas populares também protestou em frente ao comitê de Serra.
O PSDB se preparou para enfrentar a manifestação de ontem. Assim como os bancários, levou caminhão de som e convocou militantes ao comitê.
Sem rua
Serra paralisou a campanha de rua nos últimos dias. A última visita a bairro feita pelo candidato ocorreu no domingo.
A prioridade do tucano durante a semana foi a preparação do programa de TV do horário gratuito, que começará a ser veiculado no próximo dia 2.
Sem fato novo que sugira uma movimentação na pesquisa do Datafolha (Serra tem 17%), a esperança do PSDB é que o programa de TV dê fôlego à tentativa de chegar no segundo turno da eleição.

Texto Anterior: Covas e Motta fecham acordo
Próximo Texto: Juiz de SP faz teste de alfabetização
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.