São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 1996
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Autor tem dois livros prontos

FERNANDO DE BARROS E SILVA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Embora diga que está "muito preguiçoso ultimamente", Plínio Marcos tem prontos dois livros, com lançamentos previstos para a Bienal do Livro, em agosto.
Um deles, uma "noveleta", como ele diz, leva o pitoresco título de "O Assassinato do Anão do Caralho Grande". Por exigência da editora, só a primeira parte do título, "O Assassinato do Anão...", aparece na capa.
O outro livro, chamado "a Figurinha, o Pornografando e o Subvertendo", a ser lençado pela editora do Senac, é uma autobiografia seletiva, onde o autor conta algumas de suas histórias.
O autor também se prepara para a montagem de sua peça "A Dança Final", escrita em 94, que deve ser levada ao palco no ano que vem por Juca de Oliveira. O texto aborda um casal que vai completar suas bodas de prata e é surpreendido pela impotência do marido.
Aos 60 anos, com quatro pontes de safena e uma cirurgia na perna para desobstruir uma artéria, feitas no ano passado, Plínio Marcos lamenta a limitação física, que o impede de caminhar muito e vender seus livros pelo centro de São Paulo, como costumava fazer.
Visto ora como um maldito, ora como um gênio, ora como um autor folclórico, ele dá os ombros para os rótulos. Talvez sua melhor definição seja essa: "Quero é ser como São Francisco, um idiota onde todos querem ser malandros".

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