São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996![]() |
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Para shopping, laudo inocenta
AURELIANO BIANCARELLI
Malheiros também negou que a empresa estivesse deixando de dar assistência aos feridos e familiares das vítimas. "Estamos colaborando através da prefeitura", disse. Vitor Machado, tio do vendedor Ailson Fabrício, 26, que ficou hospitalizado 38 dias, disse que o shopping "vem fazendo tudo o que pode". "Um assistente social arrumou uma internação para o Ailson", disse. Fabrício ficou dez dias em coma e terá que fazer fisioterapia por longo tempo. Ele passeava com a namorada pelo shopping quando o prédio explodiu. A namorada teve ferimentos leves. A Prefeitura de Osasco informou que uma equipe de assistentes sociais e de advogados foi montada para atender as vítimas e familiares. Quase 200 famílias já tinham sido contactadas, algumas em cidades do interior e no Rio de Janeiro. A prefeitura diz que está oferecendo desde vale-transporte até reembolso de funerais aos mais pobres. A maioria das famílias nada fez nem saber o que fazer para acionar os responsáveis na Justiça. Não foram organizadas ações coletivas nem há órgãos ou entidades -além da prefeitura- orientando os familiares. (AB) Texto Anterior: Próximo passo será o indiciamento dos acusados Próximo Texto: Verba de escola vai para feridos Índice |
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