São Paulo, terça-feira, 30 de julho de 1996
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Comércio e serviços deixam de absorver mão-de-obra

Índice do IBGE em junho é de 5,92%, praticamente inalterado

DA SUCURSAL DO RIO

Os setores de comércio e serviços, que estavam absorvendo a mão-de-obra demitida pela indústria, começam a dar sinais de perder o fôlego, o que explica o fato de o índice de desemprego de junho medido pelo IBGE ter-se mantido praticamente inalterado.
Em junho, a taxa de desemprego foi de 5,92% em comparação com maio, quando havia sido de 5,91%.
No semestre, a média do desemprego no país, segundo o IBGE, foi de 5,86%, a segunda maior da década. A maior foi no primeiro semestre de 1992, quando ficou em 5,96%. No primeiro semestre de 1995, a taxa havia sido de 4,41%.
São Paulo teve forte participação no índice mensal. O desemprego na região metropolitana da capital paulista atingiu 7,19% em junho, em comparação com maio. A indústria de transformação do Estado, mais uma vez, puxou o índice. Nesse setor, o desemprego aumentou 9,16% em relação a maio.
Também na média do semestre, São Paulo teve um alto índice de desemprego. Houve uma queda de 7,03% no emprego na média do semestre e a indústria contribuiu com 9% neste total. A construção civil, onde houve aumento de emprego de 4%, minimizou o resultado da indústria.
A construção civil também foi a grande responsável pelo resultado do desemprego do Rio, o mais baixo entre as regiões medidas pelo IBGE. Com a criação de cerca de 6.000 vagas nesse segmento em junho, em relação a maio, o Rio viu sua taxa desemprego cair de 3,77% em maio para 3,22% em junho.
As taxas de desemprego nas demais regiões foram: Recife (5,79%), Salvador (6,83%), Belo Horizonte (5,24%) e Porto Alegre (6,18%).

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