São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996
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Indicadores dos EUA animam Bolsas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa de Nova York teve ontem mais um dia de alta, enquanto as taxas de juros de longo prazo chegavam ao seu nível mais baixo nos últimos dois meses.
O índice Dow Jones teve alta de 1,19%. O número de papéis em alta foi mais de três vezes e meia superior ao dos papéis em baixa: 1.960 contra 540 (662 ficaram estáveis).
Os mercados esperam agora a publicação dos dados sobre emprego em julho, que ocorre hoje.
A Associação Nacional de Gerentes de Compras informou ontem que o crescimento no setor manufatureiro dos EUA teve uma queda surpreendente em julho, depois de mostrar-se vigoroso em junho. A Associação informou que os preços de matérias primas caíram em julho.
As notícias foram interpretadas como um sinal de que o crescimento econômico continua moderado, diminuindo as chances de elevação dos juros pelo banco central norte-americano, que se reúne para decidir no próximo dia 20. Os juros nos títulos de 30 anos do Tesouro chegaram ontem a 6,83%, os mais baixos desde fim de maio.
O efeito positivo espalhou-se por outros mercados. Em Buenos Aires, a alta no primeiro pregão de agosto foi de 1,43%. Além do efeito da queda nos juros dos EUA, houve mais declarações oficiais em favor da manutenção do plano de conversibilidade. A Bolsa Mexicana de Valores (BMV) teve a sua quarta alta mais importante deste ano, 3,69% no fim do dia.
Os analistas atribuíram a alta ao clima favorável criado pelo acordo histórico entre todos os partidos no Congresso, que aprovaram uma reforma política por consenso absoluto pela primeira vez nos últimos 20 anos.

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