São Paulo, sexta-feira, 2 de agosto de 1996 |
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Crise já ameaça técnico Zagallo
MÁRIO MAGALHÃES; MARCELO DAMATO
Muito irritado, Teixeira discursou ontem no almoço da equipe: "Temos que ganhar pelo menos o bronze para não manchar o país tetracampeão mundial". Como punição pela derrota para a Nigéria, a entidade não pagará os US$ 2.000 habituais de "bicho" em caso de vitória hoje contra a seleção portuguesa. Se o Brasil perder o bronze, o técnico Mario Jorge Zagallo pode ser demitido. Para amigos, Ricardo Teixeira criticou com veemência o desempenho dos jogadores Rivaldo e Roberto Carlos na Olimpíada. Ele também disse não ter gostado de Aldair. Outro dirigente da CBF criticou duramente o preparador físico Luís Carlos Prima, cuja saída da seleção é quase certa. O homem-forte da comissão técnica, o supervisor Américo Faria, deve aceitar convite para gerenciar a Major League Soccer, a nova liga profissional de futebol dos EUA. Na semana que vem, Ricardo Teixeira viajará para o interior de Minas Gerais. Depois, vai reformular a comissão técnica. O dirigente se recusou a falar sobre quanto a entidade gastou na Olimpíada, orçada por ele em US$ 5 milhões, incluindo mais de US$ 1 milhão em prêmios pelo título. A volta para o Brasil será amanhã à noite, em vôo fretado pela CBF. Antes, a equipe espera receber no Sanford Stadium -em Athens, Estado da Geórgia, sul dos EUA- a medalha de bronze. O "recomeço" da seleção será em amistosos na Europa nos dias 28 de agosto e 1º de setembro, contra a Rússia e a Holanda. (MÁRIO MAGALHÃES E MARCELO DAMATO) Texto Anterior: Brasileiras sofrem derrota e acabam em quarto lugar Próximo Texto: Zagallo fica irritado Índice |
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