São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Psicóloga decide trabalhar a pé
ROGERIO SCHLEGEL
"Pelo menos posso ir a pé e escapar do táxi e do transporte coletivo", afirma. Queiroz tem vantagens adicionais: costuma andar para fazer exercício e, durante um período do dia, trabalha no consultório anexo a sua casa. No início do ano, a psicóloga esteve no México e constatou os problemas que a reação ao rodízio criou lá. "Não é lenda aquela história de que as pessoas compraram carros velhos para poder circular à vontade", diz. "Acabou aumentando a poluição. Tenho medo que algo parecido possa ocorrer aqui, pois no México começou assim, com uma operação temporária." Reclamação Queiroz acredita que é preciso trabalhar para melhorar as condições do ar de São Paulo, mas diz que o rodízio, da forma como está sendo implantado, não é solução. "É absurdo deixar os caminhões de fora", reclama. Em sua opinião, deve haver uma política global voltada para retirar carros particulares das ruas de São Paulo, priorizando e dando qualidade ao transporte coletivo. (RSc) Texto Anterior: Saiba como recorrer das multas Próximo Texto: Restrição vai sobrecarregar trens do metrô Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |