São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Consumo no país recua 3,5% no 1º semestre
DA SUCURSAL DO RIO O mercado de cigarros no país caiu 3,5% no primeiro semestre de 1996, em relação a igual período do ano passado. Além disso, os consumidores migraram das marcas mais caras para as mais baratas.O cigarro líder do mercado brasileiro, Derby, da Souza Cruz, aumentou sua participação de 34,1% para 39,2%. Hollywood, uma das marcas mais caras, perdeu 1,6 ponto percentual de participação, fechando o semestre com 1,8%. Segundo o presidente da Souza Cruz, Flávio de Andrade, a empresa perdeu 3% de mercado no semestre, menos do que o mercado global, o que a fez aumentar sua participação de 82,4% no primeiro semestre do ano passado para 82,9% neste. Contrabando Mesmo reconhecendo que houve uma retração no consumo no país durante o primeiro semestre, com perda de poder aquisitivo, Andrade diz ter informações de que o mercado não-oficial de cigarros cresceu no Brasil. Ele diz que o contrabando aumentou sua participação no mercado nacional, chegando a cerca de 23% no primeiro semestre do ano. Avaliações da empresa mostram que, no primeiro semestre do ano passado, a participação do contrabando era de 18%. Andrade estima que o mercado total tenha crescido entre 2% e 3%. "Hoje se encontram cigarros à venda por R$ 0,70, R$ 0,80, quando a marca mais barata da Souza Cruz custa R$ 1", disse o presidente da empresa. Texto Anterior: Lucros da Souza Cruz despencam Próximo Texto: Mesbla paga R$ 11 mi referentes à primeira parcela de concordata Índice |
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