São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
TRECHOS "Querida mamãe (...) As casas de loucos são lugares especialmente feitos para causarem sofrimento (...). E trate logo de escrever a Paul para que me coloquem onde eu estava antes, pois ainda podia comer, ao passo que na primeira classe não poderei comer nada. Não quero tocar em todos esses restos de comida que deixam horrivelmente doente (...). (Carta de Camille Claudel para sua mãe, de 2 de fevereiro de 1927) "A autora dessa pungente carta estava internada havia 14 anos no asilo de onde não sairia até sua morte (...). No total, 30 anos de reclusão, com progressivo deterioramento físico e psíquico. Até o fim de sua vida sustentaria o que foi diagnosticado como delírio paranóide: um grupo de homens encabeçado por um artista de renome destruíra sua obra e a perseguia(...)." (Trecho de "Camille Claudel: Criação e Loucura", de Liliana Wahba) Texto Anterior: Análise fica na superfície Próximo Texto: Ciclo na USP revisita a Marguerite Duras cineasta Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |