São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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Grupo reúne 2.000 mães
DANIEL BRAMATTI
A entidade foi fundada em 1977 por mulheres que se conheceram quando buscavam informações sobre o paradeiro dos filhos. No dia 30 de abril de 1977, as "madres" fizeram a primeira manifestação pública na Praça de Maio, de Buenos Aires, ao tentar entregar uma carta ao então presidente, general Jorge Rafael Videla. Desde então, elas marcam presença no local uma vez por semana. No dia 27 de junho, o grupo completou mil quintas-feiras de marchas silenciosas na praça. Desde o início, as marchas chamaram a atenção da imprensa internacional, que denunciou as execuções ilegais de opositores. Vários países passaram a criticar o governo argentino pelo desrespeito aos direitos humanos. Com o fim da ditadura, os militares reconheceram que os "desaparecidos" haviam sido executados. As mães, porém, continuaram mobilizadas, em busca da responsabilização penal dos culpados. (DB) Texto Anterior: Hebe adotou ex-presidiário Próximo Texto: México teme expansão das guerrilhas Índice |
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