São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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Ortodoxos são 20% dos judeus
IGOR GIELOW
Eles se subdividem em haredins, ultra-ortodoxos que defendem participação política, e grupos menores que pregam o afastamento da vida cotidiana até a chegada do Messias do povo judaico. Para todos os ortodoxos, é necessário viver de acordo com as estritas regras dos textos sagrados do judeus até a chegada do Messias, que irá restabelecer a soberania do judaísmo em sua terra. Para os cristãos, o Messias já veio há 2.000 anos e é Jesus Cristo. Para os muçulmanos, a mais nova das três religiões que reverenciam Jerusalém como cidade sagrada, Cristo foi um profeta. Segundo o Ministério de Assuntos Religiosos de Israel, 60% dos judeus são "mistos": vão à sinagoga, respeitam algumas regras religiosas, mas vivem com o padrão ocidental predominante no país. Basicamente, eles derivam da cisão surgida no judaísmo no século 19, quando um movimento iluminista europeu conhecido como Haskalá dividiu os judeus em ortodoxos e "modernos", integrados à sociedade. Outros 20% da população judaica são não-praticantes. (IG) Texto Anterior: Judaísmo ultra-ortodoxo renasce no país Próximo Texto: Palestinos "pulam muro" para trabalhar Índice |
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