São Paulo, domingo, 4 de agosto de 1996 |
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"Boom" de seriados amplia o mercado
DA REPORTAGEM LOCAL Para produtores, diretores de canais e atores, o crescimento da produção de seriados e minisséries aumenta a competitividade do mercado e dá mais opção tanto para o profissionais como para o público."O Brasil tem de parar de ser importador de imagens. Sai mais barato comprar o produto norte-americano. Mas se o canal tem compromisso de mostrar o país na TV paga isso gera mais espaço, mais possibilidades de produção. Tem de existir vontade política, artística e social", diz Wilson Cunha diretor geral do Multishow. Para a atriz Cristina Pereira, "a tendência de fazer programas aumentou com a TV paga." A Synapse, de Julio Worcman, foi a responsável pela vendagem no exterior da série "Confissões de Adolescente". "Foi a primeira vez que a indústria independente brasileira entrou no mercado internacional. Em menos de um ano, conseguimos US$ 770 mil com a venda de episódios para Portugal, Chile e França", diz Worcman. "Seriado tem mercado. Consegue mais força dramatúrgica, a história fica mais condensada. A globalização começa na comunicação", diz a atriz Rosaly Papadopol. Na opinião do diretor Jayme Monjardim, "as minisséries e seriados são mais caras que as novelas, mas existe a necessidade de trabalhar formatos novos." Texto Anterior: Poema inspira minissérie no Ceará Próximo Texto: NBC faz cobertura para mulher ver Índice |
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