São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996
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Movimento em ônibus cresce 5%

Aumento foi considerado pequeno

DA REPORTAGEM LOCAL

O transporte coletivo em São Paulo não foi muito afetado por causa da Operação Rodízio.
O aumento na procura pelo sistema foi considerado pequeno, segundo o Metrô, empresas de ônibus e pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A maioria das empresas de ônibus consultadas pela Folha informou que o aumento no número de passageiros, por causa do rodízio, ficou em torno dos 5%.
Na empresa Vila Ema (que opera na zona leste da cidade), técnicos estimam que tenha havido uma procura aproximadamente 5% maior do que em dias normais.
No entanto, não foi registrada superlotação nos ônibus da empresa até o início da tarde.
O fiscal de garagem da Viação Gato Preto (que opera na zona oeste) Luis Carlos Campos, 50, também registrou aumento de 5% no número de passageiros.
No entanto, em sua opinião, o aumento -ainda que pequeno- foi provocado mais pela volta às aulas do que pela operação antipoluição.
A SPTrans S/A (empresa que gerencia o sistema de ônibus) não tinha o balanço da "transferência de passageiros", até as 20h.
O metrô registrou ontem um aumento de 0,7% em relação à média diária, de acordo com sua assessoria de imprensa.
Até o início da tarde, a média normal de passageiros contabilizados nas catracas é de 1,124 milhão. Ontem, chegou a 1,136 milhão -ou seja, cerca de 12 mil pessoas a mais.
Ainda segundo a assessoria de imprensa, esse número "está dentro da normalidade".
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informou que não foi registrado aumento significativo no número de passageiros transportados.
O número de passageiros registrados no início da manhã não sofreu alteração em relação à média diária. As cooperativas de táxis também não tinham números sobre eventual variação na procura pelo serviço até as 20h de ontem.

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