São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Contagem pode ter distorção
ROGERIO SCHLEGEL
Para chegar ao percentual de adesão, os fiscais contam o total de carros e, em separado, os veículos que passam com final proibido. Um exemplo: entre 11h e 11h05 de ontem, 102 carros foram contados em um cruzamento da zona oeste -2 tinham final proibido. Como houve 100 carros com os 8 finais liberados, a contagem considera que, sem o rodízio, deveriam passar por ali 25 veículos com os 2 finais vetados -a proporção normal entre as placas. Só passaram 2 (ou 8%). Portanto, 92% dos carros com placa proibida teriam deixado de circular. Esse raciocínio não considera que a quantidade de carros com a placa permitida possa ter aumentado -gente usando um carro que fica em casa, por exemplo. Assim, o número de carros em circulação pode não ter se alterado, apenas a proporção entre as placas permitidas e vetadas. Segundo pesquisa Datafolha, 17% dos paulistanos pretendiam trocar ou emprestar outro carro nos dias em que seu final está proibido. 'Não há outra maneira de fazer o cálculo", afirma Alfred Szwarc, diretor da operação. A secretaria acredita que seu número seja confiável porque avalia que são poucas as famílias que, tendo mais de um carro, só costuma usar um deles. (RSc) Texto Anterior: Movimento em ônibus cresce 5% Próximo Texto: Feldmann anistia gaúcho infrator Índice |
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