São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Empresários confiam em reação com fim de férias
FÁTIMA FERNANDES
"Até agora está tudo parado", diz Sidnei Pereira de Mattos, superintendente comercial da rede Tulha, com 14 lojas. Ele conta que o consumo está tão fraco que os descontos das indústrias -especialmente das pequenas- já chegam a 50%, dependendo do produto, e os prazos de pagamento, a 50 dias. "Achamos até que as taxas de juros cobradas pelos fornecedores vão cair ainda mais." Hoje, afirma, elas estão em torno de 3,5% ao mês, mas devem cair para 2,8% a 3% ao mês até o final de agosto. Pereira de Mattos espera retomada no consumo nesta semana por conta do fim das férias. "Esperamos crescimento de 5% a 7% sobre a semana passada." Firmino Rodrigues Alves, presidente da Apas (Associação Paulista dos Supermercados), acredita que o consumo em agosto "não será tão ruim quanto o registrado em julho, que foi péssimo", avalia. Na sua análise, as vendas dos supermercados paulistas devem crescer cerca de 2% neste mês sobre o mês passado. A rede Barateiro, rede com 29 lojas, está mais otimista. A estimativa para este mês é faturar 5% a 6% mais do que em julho, que também cresceu 2,5% sobre junho. José Augusto Santana, diretor-presidente, diz que o uso dos cheques pré-datados está dando ânimo ao consumo. O cliente cadastrado pode comprar para pagar em até 30 dias. (FF) Texto Anterior: Comércio de SP espera vender mais Próximo Texto: SDE atrasa decisão sobre multa de 2% Índice |
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