São Paulo, quinta-feira, 8 de agosto de 1996![]() |
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Tiroteio deixa dois feridos no largo São Francisco
VICTOR AGOSTINHO
Diariamente, entre 10 e 20 ambulantes ficam em frente à faculdade vendendo bebidas, cigarros e outros objetos. Segundo testemunhas, os fiscais da Administração Regional da Sé foram violentos na tentativa de apreender a mercadoria dos marreteiros. Os disparos começaram quando um dos ambulantes, que vendia bebidas, sacou seu revólver contra o fiscal José Roberto Batista Bueno, que se aproximava dele. O ambulante apontou a arma para Bueno e disparou. O tiro falhou. Começou, então, um empurra-empurra entre fiscais e ambulantes. Assustados, estudantes e pedestres começaram a correr. Foram disparados cinco tiros. Um atingiu o pé da gari Eliane Lima dos Santos e outro o pé do fiscal Sérgio Simões Cardoso. Os dois foram levados à Santa Casa e não correm risco de vida. O encarregado da equipe de fiscais da prefeitura, Lázaro Tomé Benedito, nega que tenha havido truculência contra os marreteiros. Eduardo Namen, coordenador de fiscalização da Regional da Sé, afirma que os fiscais precisam atuar com rapidez, antes que os camelôs fujam com as mercadorias. "O marreteiro quer sair correndo com as coisas. A gente nem conversa. Considero que houve um trabalho normal", disse. O ambulante que disparou os tiros conseguiu fugir. Meia hora depois do tiroteio, alguns ambulantes já voltavam a se instalar em frente à faculdade. Texto Anterior: Vigia mantém sobrinho como refém Próximo Texto: Punição a inadimplente é examinada Índice |
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