São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996![]() |
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Bailarino faz "dança-poema"
ANA FRANCISCA PONZIO
Formada por 13 bailarinos, a companhia, sediada em Bremen, está ensaiando um novo espetáculo. Linke não virá ao Brasil, onde já realizou temporadas de sucesso em 1984, 1986, 1991, além de ter montado a peça "Mulheres" para o Grupo Corpo em 1988. Em vez da definição "dança-teatro", celebrizada por artistas como Bausch e Linke, Dietrich prefere chamar seu trabalho de "dança-poema". Na infância, ele sofreu distúrbios de fala. Hoje, acha que tal problema pode ter influído em sua opção pela dança. "Através da dança posso falar de forma não verbal, o que para mim é bem mais fácil." Solos Embora unido a Linke, Dietrich vem se destacando especialmente com seus espetáculos solo. Durante seus 14 anos de vida em comum, o casal se apresentou em conjunto apenas no dueto "Afetos". Marcado pela introspecção, o solo "De repente... Ventrículos" foi coreografado junto com Linke. A trilha sonora utiliza trecho da música "O Tambor", do filme homônimo, de autoria de Fritz Hauser, além de composições de Vivaldi e Frank Zappa. Este solo usa garrafas no fundo do palco, simbolizando um obstáculo que, uma vez quebrado, dá lugar à dança de Dietrich. (AFP) Texto Anterior: Dietrich traz drama dos extremos Próximo Texto: Mercosul Cultural traz argentino Índice |
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