São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996
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Itália ameaça punir separatistas da Liga; Guerrilheiro argentino retorna à política; Pivô de escândalo reaparece em Tóquio; Aeroporto de NY tem falhas de vigilância; Zaire também corta relações com Burundi; Africanos prometem fazer jejum até a morte

Itália ameaça punir separatistas da Liga
O governo italiano anunciou que reagirá energicamente se houver descontrole no movimento secessionista liderado por Umberto Bossi. O líder iniciou uma ofensiva política que deve culminar com a proclamação da "independência" da Padânia, norte da Itália, no dia 15 de setembro.

Guerrilheiro argentino retorna à política
Mario Eduardo Firmenich, ex-chefe da organização guerrilheira argentina Montoneros, declarou que retorna este ano à política "para oferecer um modelo alternativo ao neoliberalismo". Firmenich não descartou sua candidatura às eleições gerais previstas para 1999.

Pivô de escândalo reaparece em Tóquio
Depois de oito semanas desaparecido, Yasuo Hamanaka, o executivo acusado do maior escândalo financeiro da história do Japão, reapareceu ontem em Tóquio. Hamanaka desapareceu logo depois da revelação de acordos ilegais feitos pelo grupo Sumitomo, o maior gigante industrial japonês.

Aeroporto de NY tem falhas de vigilância
Um investigador conseguiu apontar falhas na segurança do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, uma semana depois do acidente com o boeing da TWA, em 17 de julho. O jornal "The New York Times" revelou que o investigador entrou inclusive em áreas restritas de embarque de bagagens.

Zaire também corta relações com Burundi
O governo militar de Burundi ficou completamente isolado de seus vizinhos ontem depois que o Zaire resolveu impor sanções ao país. Todos os países fronteiriços com Burundi romperam relações com o país depois que militares tutsi depuseram o presidente hutu num golpe no dia 25 de julho.

Africanos prometem fazer jejum até a morte
Dez refugiados africanos, em greve de fome há 38 dias em Paris, ameaçaram continuar sem comer até a morte se as autoridades francesas não legalizem sua situação. Os refugiados, a maioria procedente do Mali, estão sendo ameaçados de deportação sumária pelo governo francês.

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