São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 1996
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Curtas são contrastantes

AMIR LABAKI
DO ENVIADO ESPECIAL

Os curtas trazem uma boa revelação, na estréia atrás das câmeras de Marina Person e Jorge Espírito Santo. "Almoço Executivo" lhes valeu o prêmio de direção no último Rio Cine Festival.
Um argumento esquelético, com a confusão provocada por um carro estacionado em frente a uma obra, torna-se um vivo instântaneo das tensões urbanas.
Não poderia ser maior o contraste com o outro curta da noite. "Victor Meirelles - Quadros da História", de Penna Filho, tem inegável função didática, não tanto ao resgatar o pintor de cenas históricas, mas, principalmente, ao lembrar-nos o quão insuportáveis eram os curtas de motivação "cultural" dos anos 70.
Penna Filho tenta injetar modernidade ao combinar ficção e documentário. A emenda saiu pior que o soneto.

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