São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 1996
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Câmara chilena dá aval ao Mercosul

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Câmara de Deputados do Chile ratificou o acordo de comércio com o Mercosul, que será agora examinado pelo Senado. A data prevista para a sua entrada em vigor é 1º de outubro.
O acordo foi aprovado depois de mais de seis horas de debates por 76 votos a favor, 26 contra e 3 abstenções. A proposta foi apresentada pelos ministros das Relações Exteriores, José Miguel Insulza, e da Economia, Álvaro Garcia.
O chanceler comemorou a ampla vantagem na votação e afirmou que o crescimento do Chile tem por base o aumento de exportações. O acordo prevê uma redução tarifária imediata, de 30%, para 70% dos produtos da pauta de exportação chilena para os membros do Mercosul.
Insulza declarou ainda que uma eventual rejeição do acordo seria "um gravíssimo erro do ponto de vista político e estratégico".
O ministro da Agricultura, Emiliano Ortega, disse que apesar dos problemas que o acordo trará para os agricultores mais tradicionais, o governo dará apoio financeiro e tecnológico para a reconversão do setor. Políticos conservadores vinham fazendo oposição ao acordo em nome dos agricultores e porque ele inclui cláusula de preservação dos regimes democráticos nos países associados ao Mercosul.

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