São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996 |
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Espectadores são responsáveis pelas proibições
CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
"Lutamos tanto para acabar com a tortura no país que não consegui aceitar que uma empresa estivesse usando esse instrumento como um meio de aumentar suas vendas", explica Rocha. Ele acha que exerceu seu direito de cidadão ao mostrar desagrado a um anúncio que, na sua opinião, feria a dignidade humana. A maioria das reclamações é dirigida a anúncios enganosos ou porque o espectador sente que seus princípios foram feridos. Um exemplo foi uma carta que chegou ao Conar em que uma espectadora de São Paulo reclamava do uso de "palavra de baixo calão" em um anúncio da Escola Panamericana de Arte. O texto fala em "salariozinho de merda". O Conar vai abrir um processo. João Muniz, 36, sócio e vice-presidente da agência Lowe Loducca, que criou a campanha da escola, não vê no Conar um censor. "A atuação do Conar é uma forma moderna de a categoria se auto-regulamentar", afirma Muniz. (CGF) Texto Anterior: Revista proibiu anúncio Próximo Texto: Brasileiro conquista público da Espanha Índice |
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