São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Planos não incluem BB

GUSTAVO PATÚ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto planeja encaminhar a privatização dos bancos estaduais até 98, o governo FHC não tem intenção de se desfazer do principal banco federal, o Banco do Brasil.
Pretende também manter a CEF e o BNDES. À venda, só o Meridional.
Para o Basa (Banco da Amazônia) e o BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Gustavo Loyola, presidente do Banco Central, defende a transformação em agências de fomento regionais.
"Sou contrário à existência de bancos estaduais. Os federais, nesse momento da economia, devem continuar públicos", diz Loyola.
Explicação: o BB e a CEF, que respondem por cerca de 50% do sistema financeiro nacional e por quase todo o crédito rural e habitacional, terão o papel de reduzir os riscos de oligopolização no setor.
Loyola argumenta que a concentração de negócios em poucos bancos é inevitável. O BB e a CEF seriam instrumentos para evitar abusos. Só no futuro a privatização dos dois bancos seria discutida.
(GP)

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