São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Poupança deve virar o jogo no fim do ano

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

A caderneta de poupança continua enfrentando mais saques do que depósitos, fato atribuído à opção pelo consumo e ao aperto financeiro de milhares de poupadores. A baixa rentabilidade diante dos fundos, entretanto, tem pesado nesse esvaziamento.
Em todos os meses deste ano a poupança rendeu menos do que a média dos FIFs de renda fixa. Só ganha do fundo de curto prazo, que não chega a ser investimento.
Para reverter essa tendência, o Banco Central decidiu cortar gradualmente o redutor da TR, o que deverá tornar a poupança quase imbatível a partir de novembro.
O redutor utilizado no cálculo da TR, que era de 1,30% até junho, caiu para 1,25% em julho e está em 1,20%. Em setembro será de 1,15%. A partir de outubro cairá 0,10 ponto percentual a cada mês, chegando a 0,85% em dezembro.
Simulações feitas por bancos indicam que, a partir de novembro, a poupança empatará com FIFs de 30 dias, mesmo aqueles com taxa de administração relativamente baixa, em torno de 2%.
Em dezembro, estará competitiva também com os de 60 dias, podendo render até mais, dependendo da taxa de administração do FIF concorrente.
(GJC)

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