São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Seguro cobre caderneta e CDB
GABRIEL J. DE CARVALHO
Não há cobertura porque os fundos têm personalidade jurídica própria. Eles pertencem aos próprios cotistas, na forma de um condomínio. Até os balanços dos FIFs são elaborados à parte. Os bancos administram os fundos e cobram taxas por esse serviço. Como os FIFs podem aplicar no máximo 20% dos recursos em títulos do banco administrador, o risco que o cotista corre é perder R$ 20,00 em R$ 100,00. O caso Econômico foi exceção, pois o Banco Central acabou bancando a cobertura também das aplicações em fundos. O seguro bancário dos brasileiros tem estatuto e regulamento definidos pela resolução 2.211 do Banco Central. O FGC é administrado por uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, dirigida pelos próprios bancos. Todas as instituições contribuem com 0,025% ao mês sobre seus saldos de contas correntes, CDBs, poupança e letras para o novo fundo. O FGC garante a cobertura de até R$ 20 mil. Se o FGC não tiver reservas suficientes para cobrir a garantia até R$ 20 mil para cada cliente de banco liquidado, as instituições adiantarão até 12 contribuições mensais. Quando o patrimônio do fundo atingir 5% do total de saldos cobertos do sistema bancário, o Conselho Monetário Nacional poderá suspender ou reduzir, temporariamente, as contribuições. A cobertura até R$ 20 mil é por pessoa. Um casal que tenha conta conjunta, por exemplo, tem a garantia dobrada. Antes do FGC, só a poupança tinha seguro, com a mesma contribuição de 0,025% ao mês. (GJC) Texto Anterior: Poupança deve virar o jogo no fim do ano Próximo Texto: Bancos ainda estudam a cobrança de novas tarifas Índice |
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