São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Coroa salvou BB em 1821
FRANCISCO SANTOS
Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan contam, em "História Monetária do Brasil", que o BB ameaçava naufragar naquele ano em um passivo a descoberto de 6.000 contos de réis. O rei d. João 6º, que vivia na Colônia desde 1808, decretou o socorro, empenhando as jóias da Coroa, a receita tributária e o monopólio dos metais preciosos. O único problema foi que d. João retornou a Portugal um mês depois, levando as jóias e deixando o problema nas mãos do seu filho, o regente d. Pedro, que lideraria no ano seguinte a independência do Brasil. O BB sobreviveu por oito anos e ressurgiu em 1851, privado, pelas mãos do barão de Mauá. Em 1853, sob protesto de Mauá, o banco voltou às mãos do Estado. Até 1964, os bancos brasileiros, exceto o BB, tinham caráter regional. Em 1964 o Sistema Financeiro Nacional foi reorganizado pela lei 4.595, surgindo as bases para a formação dos grandes bancos atuais. (FS) Texto Anterior: Uso de recursos públicos vem desde a década de 70 Próximo Texto: Ex-presidente do BC diz que Proer evita quebradeira Índice |
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