São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Doméstica conquista direitos
CARLA ARANHA SCHTRUK
Além disso, no último dia 6 foi aprovada lei que dá direito a FGTS, seguro-desemprego, jornada de 44 horas semanais e hora extra. Mesmo assim, a profissão foi rejeitada espontaneamente por 11%. O repúdio é bem maior entre as mulheres (19%) do que entre os homens (1%), assim como por quem tem primeiro grau (13%). "Ainda existe muito preconceito contra essa atividade", afirma Gildaci Dantas de Jesus, 51, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de São Paulo. "Empregada ganha mais do que muitos profissionais -e tem emprego. Mas as pessoas sonham em subir na vida", diz Gildaci. As domésticas ganham, em média, R$ 336 por mês. É o caso de Maria Helena Santos, 46, que desembarcou em São Paulo em 1965. Mas seu início, aos 14 anos, em Recife (PE), foi difícil: "Não recebia salário, só roupa e comida". Texto Anterior: Mulheres rejeitam mais os garis Próximo Texto: Acaba fascínio da carreira de médico Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |